A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa de Cuiabá foi acionada na noite desta terça-feira (03.01), via Ciosp, para atendimento à ocorrência de localização de um corpo, encontrado nas proximidades do km 455 da BR-163, no município de Várzea Grande. A equipe plantonista da DHPP junto com Instituto de Medicina Legal e a perícia da Politec seguiram para o local e encontraram um corpo, em via pública secundária não pavimentada, paralela à rodovia. Foram coletadas provas materiais e estipulada qual teria sido a dinâmica dos acontecimentos. A Politec apontou que a vítima encontrada é Beraldo Lopes Barbosa Junior, de 27 anos, sequestrado na noite de segunda-feira (02.01), na frente de um hotel em Várzea Grande. O corpo da vítima estava com pés e mãos amarrados e com uma corda em volta do pescoço, indicando que foi morto por asfixia. Desde o momento do desaparecimento, a Polícia Civil está empenhada em apurar o crime e esclarecer as circunstâncias e a respectiva autoria. A vítima estava hospedada com a família em um hotel, quando recebeu uma ligação em seu quarto, saiu e foi abordado por dois homens a pé que o levaram para o interior de um veículo Hyundai HB-20, sem placas. Posteriormente, os suspeitos colidiram o veículo nos fundos do supermercado Fort Atacadista, danificando o para-choque, que ficou na rua. Segundo informações de populares, o pneu do veículo também furou, entretanto, os suspeitos continuaram com a fuga, tomando rumo ignorado. Em entrevista ao repórter Arthur Garcia, exibida no Programa do Pop, a esposa Beraldo, relatou que o marido teria entrado em contado duas vezes, em uma delas teria dito que havia sido confundido e foi sequestrado. Os dois vieram de Cáceres para Várzea Grande, para receber um dinheiro referente a compra de um veículo. Beraldo estava negociando a compra de um HB20. Beraldo teria entrado em contato com um amigo na tarde de segunda-feira e, no início da noite, ele saiu do hotel para falar um conhecido. Momentos antes do sequestro, ele teria recebido uma ligação. “Chegamos aqui, por volta das 4h da tarde, pegamos o hotel e fomos descansar. Às 6h, ele saiu para falar com um amigo que estava tentando receber o valor dessa caminhonete para ele e me disse que a gente ia, hoje, resolver isso. Lá pelas 10h, deram um toque no celular dele, ele levantou e colocou a camiseta, e saiu para fora com a minha filha. Ficou lá fora olhando o celular, quando os dois caras aproximaram dele e saíram com ele”, contou a esposa.