O ator e modelo Ricardo Merini, de 37 anos, foi encontrado morto embaixo de um viaduto no dia 22 de outubro, na região central de São Paulo, com fraturas no crânio.

Ele havia desaparecido na noite do dia 21 de outubro, após sair de sua casa, localizada no bairro da Bela Vista.

Apesar do seu corpo ter sido localizado no dia seguinte ao desaparecimento, a Polícia Civil só o identificou no dia 28 de outubro em um IML (Instituto Médico Legal). Como Merini estava sem documentos e celular, ele foi levado para o local como indigente.

Em entrevista ao Domingo Espetacular, da RecordTV, o socorrista do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) Túlio Comba, que foi o responsável pelo atendimento, informou que o ator estava caído em uma rampa de acesso para os pedestres, com fraturas no crânio, punho e tornozelo;

Túlio ainda relatou que desconfiou ser o corpo do ator por conta das reportagens que viu na televisão;

A amiga do ator Bruna Ianka afirmou que procurou o IML duas vezes para pedir informações, mas havia sido informada que “nenhum corpo com as características dele” encontrava-se no local.

“Ele estava aqui desde sempre e a gente a ver navios, nenhuma notícia, nenhum respaldo, nenhum amparo, nada. A dor é grande, a gente perdeu um amigo, uma pessoa muito importante, especial, está difícil suportar. Ele resume alegria, felicidade, positividade. Era isso que era o Ricardo”, acrescentou.

Relembre o caso:

Ricardo Merini desapareceu depois de voltar de uma viagem de trabalho a Santa Catarina;

Segundo informações da Polícia, o ator saiu a pé, sem levar documentos e deixando o computador ligado. Ao sair de casa para se encontrar com um amigo, ele acabou precisando ser socorrido perto de um viaduto por uma equipe do Samu. Não há informações se o ator passou mal ou foi atacado;

Por meio de nota, a Polícia Civil de São Paulo afirmou que o corpo de Merini foi identificado pelo IIRGD (Instituto de Identificação Ricardo Gaumbletaun Daunt), após encaminhamento das digitais dactiloscópicas coletadas pelo IML;

A família do artista foi comunicada para o reconhecimento e as investigações prosseguem pela 5ª DHPP (Delegacia de Pessoas Desaparecidas do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa) para esclarecer os fatos.