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Notícias Quarta-feira, 03 de Dezembro de 2025, 08:47 - A | A

Quarta-feira, 03 de Dezembro de 2025, 08h:47 - A | A

Política

Paula Calil rebate Abilio e diz que Câmara deve avaliar planta do IPTU de Cuiabá

Paula defendeu que a atualização é necessária, mas deve ser aplicada de forma gradual

VG Notícias

A presidente da Câmara Municipal de Cuiabá, Paula Calil (PL), afirmou nesta terça-feira (02.12) que a atualização da planta genérica de valores deve obrigatoriamente passar pelo Legislativo, mesmo após o prefeito Abilio Brunini (PL) declarar que pode aplicar o reajuste do IPTU por decreto, sem depender da Câmara. Segundo a vereadora, o estudo técnico precisa ser analisado pelos vereadores antes de qualquer reajuste.

Paula defendeu que a atualização é necessária, mas deve ser aplicada de forma gradual para não comprometer o orçamento das famílias nos próximos anos. “O reajuste poderá vir por decreto, mas é importante que o estudo da planta genérica passe pela Câmara e que o aumento seja gradual, para não impactar o orçamento das famílias em 2026 e 2027”, disse.

A presidente afirmou que a revisão da planta é inevitável diante da situação financeira do município, que tem mais despesas do que receitas, mas reforçou que a medida não pode gerar aumento brusco no imposto. “Queremos uma cidade melhor, com mais infraestrutura. Mas isso não pode pesar de forma abrupta no bolso do cidadão”, afirmou.

Ao ser questionada sobre a proposta do prefeito de iniciar o reajuste pelos condomínios, Paula reconheceu que pode haver impacto no setor imobiliário caso a atualização não seja aplicada com cuidado. Ela citou o cenário de valorização dos imóveis sem aumento real do poder de compra da população. “Se o aumento vier de forma gradual, as pessoas podem organizar seus orçamentos familiares”, afirmou.

A presidente também comentou a situação da taxa de lixo dos grandes geradores, após a revogação da taxa residencial aprovada pela Câmara. Paula disse que pequenos estabelecimentos comerciais sofreram forte impacto e que os valores precisam ser revistos. Ela citou supermercados de pequeno porte, conveniências e hotéis como exemplos de segmentos que relataram dificuldades. “Há necessidade de rever esses valores. Tivemos audiência pública sobre o tema e representantes desses setores manifestaram preocupação”, disse.

 

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