Segundo envolvido no crime ainda não passou por audiência de custódia
Segundo envolvido no crime ainda não passou por audiência de custódia
Foi convertida em preventiva a prisão em flagrante de Murilo Henrique Araújo de Souza, de 18 anos, que é apontado como autor da morte do assessor parlamentar Wanderley Leandro Nascimento, de 36. O outro envolvido no crime , Richard Estaques Aguiar Silva Conceição, de 18, que também foi preso por participação no homicídio, ainda não passou por audiência de custódia. Os dois foram detidos na segunda-feira (20), após o intenso trabalho de investigação da Polícia Civil. Murilo foi detido enquanto desembarcava de uma van, em Terra Nova do Norte, e Richard foi pego por policiais em Lucas do Rio Verde. Com Murilo a polícia ainda encontrou cartão de banco e notebook que pertenciam a Wanderley. O juíz Ricardo Frazon, na sentença destacou que o acusado confessou ter desovado o corpo do servidor no lixão. E que a prisão se fazia necessária para manter a ordem pública, por ter se demonstrado ser uma pessoa violenta. "Assim sendo, com a prova da materialidade delitiva, indício suficiente de autoria e demonstrado que a liberdade do custodiado representa perigo efetivo para a ordem pública, a aplicação da lei penal, bem como para o devido andamento da instrução criminal, outro caminho não há senão converter a prisão em flagrante em preventiva. Ante o exposto, presentes os requisitos dos artigos 311 e 312 do Código de Processo Penal, decreto a prisão preventiva de Murilo Henrique Araújo de Souza”, determinou, diz parte da decisão. Entenda Wanderley era assessor parlamentar do deputado estadual Wilson Santos (PSD) e morava no Bairro São João Del Rey, em Cuiabá, de onde saiu na última quinta-feira (16) e não foi mais visto. Familiares acionaram a Polícia Civil para comunicar o desaparecimento, onde deram início às buscas pela vítima. No mesmo dia, os policiais conseguiram prender a dupla, em cidades diferentes e ambos confessaram ter matado o servidor público, indicando onde a vítima estava. A Polícia Civil foi até o local e localizou o corpo já em estado de decomposição. Em depoimento, ambos relataram que mantinham uma relação homoafetiva com a vítima e que teriam tirado a vida de Wanderley por ciúmes, pois ele queria se relacionar sexualmente com o irmão de um deles. O irmão Wanderley, Edilson Carlos, não acredita na versão e afirmou em entrevista recente, que já havia visto os envolvidos em reuniões religiosas que Wanderley fazia. E que tem certeza que o irmão foi foi vítima de latrocínio – roubo seguido de morte, tendo em vista que Murilo e Richard fugiram com o carro e uma televisão de 55 polegadas que pertenciam à vítima