Estados Unidos e Japão anunciaram nesta quarta-feira (10) uma parceria para acelerar o desenvolvimento e comercialização da fusão nuclear.
A parceria foi revelada com o primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, em Washington para uma cúpula com o presidente norte-americano, Joe Biden.
O vice-secretário de Energia dos EUA, David Turk, e o ministro de Educação, Esportes, Ciência e Tecnologia, Masahito Moriyama, se reuniram em Washington na terça-feira (9) para discutir fusão.
A parceria se concentrará nos desafios científicos e técnicos do fornecimento de fusão comercial e expandirá cooperações entre universidade, laboratórios nacionais e empresas privadas de EUA e Japão, disse o Departamento de Energia norte-americano.
Cientistas, governos e empresas tentam há décadas usar a fusão, a reação nuclear que alimenta o sol, para fornecer eletricidade sem carbono. Ela pode ser replicada na Terra com calor e pressão usando lasers ou ímãs para fundir dois átomos leves em um mais denso, liberando grandes quantidades de energia.
Ao contrário de usinas que funcionam com fissão, ou divisão de átomos, usinas comerciais de fusão, se um dia elas forem construídas, produziriam poucos resíduos radioativos de longa duração.