
O servidor público disse à polícia que teve a casa invadida por um grupo criminoso e só foi liberado do cativeiro após r
O servidor público disse à polícia que teve a casa invadida por um grupo criminoso e só foi liberado do cativeiro após r
Investigações sobre o sequestro do secretário de Finanças e Planejamento de São José do Povo, Odair José Tavares, apontaram que os R$ 247 mil transferidos para os suspeitos fazem parte do Fundo de Participação do Município (FPM). O crime ocorreu na terça-feira (22). À polícia o secretário disse que foi mantido em cativeiro e, para ser liberado, precisou transferir dinheiro da prefeitura para os criminosos. Em entrevista, o prefeito do município, Ivanildo Vilela da Silva, disse que o valor corresponde a um terço da folha mensal de pagamento do município. Ivanildo explicou ainda que o valor transferido do FPM é um repasse federal, realizado de acordo com o número de habitantes. O prefeito afirmou que a conta bancária onde o dinheiro estava foi bloqueada nessa quarta-feira (23), para evitar novas transferências. O delegado da Polícia Civil, responsável pelo caso, Santiago Rozendo, suspeita que, pelo menos, dez pessoas estão envolvidas no sequestro. Ele disse que, neste momento, o principal objetivo é recuperar o dinheiro. Até agora, três pessoas foram presas, entre elas estão os dois homens que sequestraram o secretário e uma mulher que recebeu R$ 20 mil. Um dos suspeitos tentou vender o veículo do servidor público em Rondonópolis, mas foi encontrado pela polícia no bairro Gleba Dom Bosco, apontou o prefeito.