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Notícias Terça-feira, 23 de Abril de 2024, 15:24 - A | A

Terça-feira, 23 de Abril de 2024, 15h:24 - A | A

GLOBAL

Chefe da inteligência militar renuncia em momento crítico para Israel

CNN

A renúncia do chefe da inteligência militar israelense, general Aharon Haliva, coincide com o início da Páscoa judaica, quando muitas famílias passarão pela primeira vez o feriado religioso sem seus parentes mortos ou tomados como reféns pelo Hamas. Marca também uma etapa delicada para o governo e as Forças de Defesa de Israel (FDI), com a constatação de que os mais vulneráveis entre os 133 reféns podem ter sido mortos pelos bombardeios israelenses na Faixa de Gaza.

Haliva assumiu a responsabilidade pela falha de segurança que permitiu a cerca de 3 mil palestinos, sob o comando do Hamas, cometerem atrocidades contra israelenses civis e militares, durante longas horas no dia 7 de outubro, sem que as forças de segurança reagissem de forma organizada.

O chefe do Diretório da Inteligência Militar, conhecido em Israel pela sigla em hebraico Aman, estava de folga, como muitos israelenses, no último dia do festival de Sukkot, que celebra o Êxodo do Egito. Seus subordinados o acordaram às 3 horas da madrugada, com a informação de que havia uma movimentação incomum de elementos do Hamas perto da fronteira da Faixa de Gaza com Israel.

Haliva desligou o telefone e voltou a dormir, e não participou das discussões que se seguiram entre integrantes do Aman e a FDI. Diante das informações dos preparativos de um ataque, nas semanas que precederam a invasão de Israel pelo Hamas, o chefe de inteligência militar havia defendido a tese de que o grupo terrorista não tinha interesse em uma nova guerra.

O Aman realiza uma investigação interna sobre a falha de segurança, e outros integrantes da organização devem ser responsabilizados. A previsão era que os resultados fossem anunciados em junho pelo próprio Haliva. O general é o primeiro funcionário de alto nível que assume sua participação na falha de segurança.

No dia 10 de abril, o Hamas admitiu durante as negociações em Doha, no Catar, sobre a libertação dos reféns na Faixa de Gaza, que não tem informações sobre os 40 israelenses mais vulneráveis que estão nos seus cativeiros: mulheres, idosos e doentes. Com isso, agravaram-se as suspeitas de que muitos reféns possam ter sido mortos nos bombardeios israelenses.

Nem o Hamas nem o governo israelense tem interesse na divulgação dessa informação. O Hamas, porque perde o principal trunfo nas negociações; o governo, porque atrai para si parte da responsabilidade pela morte dos reféns.

Em seguida ao vazamento da notícia, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, autorizou o bombardeio de um carro no norte da Faixa de Gaza, no qual estavam três filhos e quatro netos do líder político do Hamas, Ismail Haniyeh.

A manobra parecia destinada a induzir Haniyeh a interromper as negociações, dando a Israel a oportunidade de culpar o Hamas pelo fracasso das negociações, em vez de admitir que ela estava truncada pela possível morte dos reféns nos bombardeios.

O líder do Hamas aparentemente percebeu a intenção israelense, e reagiu assim à notícia: “O sangue dos meus filhos e netos não é mais precioso que o dos outros palestinos. As negociações vão prosseguir”. Ele acrescentou que já perdeu 60 familiares nos bombardeios. Entretanto, diante da falta de provas de que os 40 reféns estão vivos, o acordo não foi alcançado.

As autoridades civis e militares de Israel evitaram até agora punir os responsáveis pela falha de segurança do dia 7 de outubro por considerar que isso prejudicaria a campanha contra o Hamas.

A deterioração política do governo parece ter mudado esse cálculo. Netanyahu precisa de culpados, para desviar o foco sobre ele, enquanto se avolumam os sinais de que a condução da guerra não priorizou a libertação dos reféns, como denunciam muitos israelenses.

 

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