Partido diz que estudos apontam inconsistência em urnas eletrônicas
Partido diz que estudos apontam inconsistência em urnas eletrônicas
O Partido Liberal – PL entrou com uma representação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para pedir a anulação de votos feitos em modelos de urnas UE2009, UE2010, UE2011, UE2013 e UE2015 nas eleições de 2022. A declaração foi feita pelo presidente do Partido Liberal em coletiva de imprensa realizada na tarde desta terça-feira (22). Assinada pelo advogado Marcelo Luiz Ávila de Bessa, a representação cita o laudo técnico de auditoria feito pelo Instituto Voto Legal (IVL), contratado pelo PL, que teria constatado “evidências contundentes de mau funcionamento de urnas eletrônicas”. “Contratamos técnicos especializados em segurança de dados, para que conseguíssemos discutir tecnicamente com os técnicos do TSE. O estudo será apresentado hoje pelo Carlos Rocha. Esse relatório expressa não expressa necessariamente a opinião do PL, mais é o resultado de estudos elaborado por estudos graduados, que no nosso entendimento deve ser analisado pelos especialistas do TSE, para que seja assegurada e resguardada a integridade do processo eleitoral, afim de garantir a democracia”, declarou o presidente do PL, Valdemar Costa Neto. Os supostos problemas teriam sido registrados nos arquivos “logs de urna”, que configura “verdadeiro código de identificação da urna eletrônica”. “Todas as urnas dos modelos de fabricação UE2009, UE2010, UE2011, UE2013 e UE2015 apontaram um número idêntico de LOG, quando, na verdade, deveriam apresentar um número individualizado de identificação”, afirma a representação. Os modelos em questão somam 352.125 urnas. “Apenas as urnas eletrônicas modelo UE2020 é que geraram arquivos LOG com o número correto do respectivo código de identificação”, diz o documento. Este modelo mais recente tem 224.999 urnas, o que representa 40,82% do total. “Nos arquivos que não contêm o código de identificação da urna eletrônica correto, é impossível correlacionar, univocamente, os dados ali registrados com os eventos realmente ocorridos no mundo fático, sejam eles votos ou intervenções humanas”, afirma a representação. “A falta de uma adequada individualização dos documentos essenciais emitidos pelas urnas e as graves consequências daí decorrentes colocam em xeque, de forma objetiva, a transparência do próprio processo eleitoral.” O advogado Marcelo Luiz Ávila de Bessa, destacou em entrevista coletiva, que foram encontradas inconsistências que podem apontar um resultado discrepante, e por isso vão representar junto ao Tribunal Superior Eleitoral, para que o relatório seja analisado. FONTE: JAQUELINE HATAMOTO - COM INFORMAÇÕES CNN