Um parecer feito pelo perito Antônio Ramos Corrêia e juntado ao processo do servidor público Cleber Figueiredo Lagreca, afirma que a empresária Elaine Stelatto morreu no Lago do Manso, no dia 19 de outubro do ano passado, em decorrência de afogamento, e não por causa de agressões praticadas pelo suspeito.
Lagreca e Elaine faziam um passeio de lancha no lago no dia da morte. Ele foi denunciado pelo Ministério Público Estadual (MPE) pela acusação de feminicídio e está preso preventivamente. Segundo a acusação, Lagreca constrangeu Elaine Stelatto a manter relação sexual com ele e, diante da negativa, ele a espancou e a asfixiou.
Depois disso, segundo o MPE, ele teria amarrado uma corda na cintura da vítima “tentando simular um acidente e criar a ilusão” de que a empresária, alcoolizada, “havia decidido entrar na água com a lancha em movimento durante o reboque para se refrescar, resultando sua morte por afogamento”.
O novo parecer, feito com base na perícia realizada pela Politec (Perícia Oficial e Identificação Técnica de Mato Grosso) e documentos disponíveis no inquérito, refuta as acusações feitas pelo Ministério Público Estadual contra o servidor, de que ele teria provocado a morte da empresária por estrangulamento, após luta corporal e constrangimento sexual.