O delegado titular da DHPP (Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa) de Cuiabá, Caio Álvares de Albuquerque, disse nesta quinta-feira (25) que a informação sobre facções estarem matando pessoas por fazerem sinais nas fotos é uma "falácia" que gera insegurança à população.
"Vamos deixar bem claro, como eu falei: a investigação busca um motivo. Essa questão de sinal, a gente precisa desmistificar. Vamos afastar essa conversa, afastar essa história, vamos para o concreto. Não é porque a pessoa faz sinal que vai descambar para o resultado morte", disse.
"A gente precisa entender as coisas, senão fica uma sensação de insegurança, de medo, de um caos. O que a gente tem que demonstrar é porque determinada pessoa veio a óbito e, digo, asseguro, não é por conta de sinal. É por conta de um motivo que a investigação vai revelar", completou.
A possibilidade começou a ser levantada, quando a candidata a vereadora Rithiele Alves Porto, de 28 anos, e sua irmã Rayane Alves Porto, de 25 anos, foram assassinadas por uma facção criminosa em Porto Esperidião, no dia 14 de setembro.