Polícia descartou feminicídio e caso será tratado como roubo seguido de morte
Polícia descartou feminicídio e caso será tratado como roubo seguido de morte
A Justiça manteve a prisão de Gabriel Pires de Moraes, de 21 anos, apontado como autor da morte de Soniamar Muniz, 52 anos. A mulher foi morta carbonizada dentro do apartamento onde morava em Jaciara. A prisão em flagrante foi convertida em preventiva, logo após a audiência de custódia. A decisão é assinada pela juíza Patrícia Cristiane Moreira. O suspeito está sendo defendido pela Defensoria Pública do estado. O defensor responsável pelo caso disse que, por enquanto, não irá se manifestar. Para decretar a prisão preventiva, a juíza levou em consideração as imagens de câmeras de segurança que mostram o suspeito chegando no apartamento e depois saindo com uma mochila com objetos roubados da vítima, que depois foram encontrados na casa dele, segundo a polícia. Durante a audiência de custódia, o suspeito confirmou que esteve no apartamento de Soniamar no dia do incêndio e disse que saiu de lá a meia noite. Porém, as imagens das câmeras de segurança mostram que, na verdade, ele foi embora por volta de 1h10 da madrugada. A Polícia Civil, descartou que a vítima e o suspeito se conheciam, ou mantinham qualquer tipo de relação. Excluindo então a hipótese de feminicídio. Segundo investigação o objetivo do suspeito era de obter o patrimônio da vítima, e não uma situação de gênero porque não havia qualquer relação entre os dois, nem indicativo de briga, ciúmes ou motivação passional. A polícia disse que o suspeito teria tentado simular uma situação de suicídio da vítima ao usar o celular dela para mandar uma mensagem para a filha, se passando pela mãe. O laudo da necrópsia ainda deve ser divulgado para esclarecer como ocorreu a dinâmica do crime, assim como foi que o fogo se espalhou tão rápido em pouco tempo. A Polícia Civil investiga o caso.