O ex-secretário de Estado de Fazenda, Éder de Moraes, protagonizou um bate-boca na Câmara Municipal de Diamantino. O motivo seria uma disucssão entre sua filha a vereadora Monize Costa (União), e a vereadora Michelle Carrasco (União).
O clima esquentou após a leitura do relatório final da CPI da AME Família, quando a vereadora Michele Carrasco subiu à tribuna para se defender de citações envolvendo seu nome no documento.
Durante o discurso, Michele afirmou que “não teria pai condenado”, sem citar nomes, mas fazendo uma referência indireta a Éder Moraes, ex-secretário e pai da vereadora Monnize Costa. A fala provocou reação imediata de Monnize, que pediu a palavra para responder.
Em tom firme, Monnize rebateu dizendo que, em dez meses de mandato, “jamais fez ataques pessoais a qualquer parlamentar” e que “não aceitaria acusações desse tipo”. O embate entre as duas acabou acirrando os ânimos no plenário e chamou a atenção do público presente.
Logo depois, Éder Moraes, que acompanhava a sessão, solicitou ao presidente da Câmara, Ranielli Lima, o direito de se manifestar em defesa da filha. O pedido, no entanto, foi negado. Ranielli explicou que, para falar, Éder deveria apresentar um requerimento formal e aguardar a próxima sessão.
A negativa gerou um bate-boca entre Éder e Ranielli, elevando ainda mais o clima de tensão. O presidente pediu respeito ao parlamento, enquanto Éder insistia em ter voz. Apesar do tumulto, a sessão não foi suspensa e seguiu com a fala do vereador Augusto Cazzetta.