Na última segunda-feira (13), em asssmbleia realizada em frente a prefeitura de Cuiabá, os sindicatos de enfermagem e odontologia aprovaram o estado de greve. A decisão foi tomada por unanimidade.
A medida foi aprovada, após a prefeitura dizer que o pagamento do adicional de insalubridade passará a ser calculado sobre o salário-base e não mais sobre o salário total, que de certa forma causaria uma redução na gratificação a ser recebida pela categoria.
Durante a assembleia, os representantes da saúde chegaram a debater para a deflagração de uma greve, porém, decidiram aguardar a comprovação da mudança no pagamento, deste mês de outubro. Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Enfermagem de Mato Grosso (Sinpen-MT), Dejamir Soares, a decisão de não avançar para a paralisação imediata busca preservar o diálogo com o prefeito Abilio Brunini (PL).
Já o prefeito, disse que ainda continua divergente sobre o pagamento, mas que espera chegar a um consenso. “Eu decidi vir conversar com os sindicatos, com os servidores. A gente continua divergente em diversas opiniões, mas o mais importante é que estamos construindo um diálogo. Talvez não saia o que o sindicato quer, talvez não saia o que eu queira, mas vamos achar um ponto de equilíbrio econômico e financeiro que seja a solução para esse caso”, afirmou o prefeito.
Caso a redução nos vencimentos seja confirmada, a categoria promete endurecer o movimento e discutir a possibilidade de paralisação total.