A denúncia é de que a ex-chefe de gabinete da vereadora devolvia valores da verba indenizatória que recebia
A denúncia é de que a ex-chefe de gabinete da vereadora devolvia valores da verba indenizatória que recebia
O vereador Eleus Amorim (Cidadania), suplente da vereadora Maysa Leão (Republicanos), apresentou requerimento para que a Câmara Municipal de Cuiabá instaure procedimento ético disciplinar para investigação da denúncia de rachadinha contra a vereadora Edna Sampaio (PT). Uma das punições possíveis é a cassação do mandato. "Eu acredito que é um dever, que é obrigação dos vereadores fazerem o papel deles. Se eles fizerem com toda a certeza a sociedade cuiabana irá avaliar tudo aquilo que será julgado e analisado", disse o vereador Eleus Amorim, que está no seu último dia na Casa. O presidente da Comissão de Ética e Decoro Parlamentar, Rodrigo Arruda e Sá (Cidadania), garantiu que, sendo instalada a apuração, a população terá esclarecimentos após o fim do trabalho da comissão. "Haverá com certeza um esclarecimento. A população não vai ficar sem um resultado. Vai ser muito ilibado, a conduta vai ser transitada e decorrida conforme as documentações dentro do processo. Nada em cima de palavras, de boca, mas sim de documentos", assegurou o presidente da Comissão de Ética e Decoro Parlamentar, Rodrigo Arruda e Sá (Cidadania). Segundo o parlamentar, o rito interno da Câmara prevê a leitura do requerimento no plenário, o que será feito na sessão desta quinta-feira (04). Em seguida, o documento é analisado pela Procuradoria da Casa de Leis que, na sequência, o encaminha para a Comissão de Ética. Os vereadores que integram a Comissão vão ouvir as partes envolvidas e apresentar um parecer dentro do prazo regimental de 45 dias. O suposto esquema de rachadinha foi revelado pelo site RDNews. Segundo a reportagem, a parlamentar petista pedia que a chefe de seu gabinete devolvesse parte dos valores que ela recebia como Verba Indenizatória. O dinheiro era depositado em conta da parlamentar e, em pelo menos uma ocasião, o marido de Edna, Willian Sampaio, cobrava o depósito do valor da VI.