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Notícias Segunda-feira, 01 de Dezembro de 2025, 08:39 - A | A

Segunda-feira, 01 de Dezembro de 2025, 08h:39 - A | A

Economia

230,9 mil trabalhadores ficam isentos do Imposto de Renda em MT

Atualmente, cerca de 314 mil declarantes já não pagam o IR em Mato Grosso; com as novas mudanças de Lula

Diário de Cuiabá

Em Mato Grosso, as mudanças no Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF), sancionadas pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no dia 26 de novembro, vão passar a ter impacto direto para cerca de 340,9 mil contribuintes.

A medida amplia a faixa de isenção do IR para quem recebe até R$ 5 mil mensais e estabelece descontos parciais para rendas de até R$ 7.350.

De acordo com informações do Centro de Estudos Tributários e Aduaneiros da Receita Federal (CETAD), a estimativa é de que 230,9 mil trabalhadores que ganham até R$ 5 mil por mês no Estado deixem de pagar o tributo a partir de 2026, enquanto 110 mil pessoas, com renda entre R$ 5 mil e R$ 7,35 mil mensais, tenham descontos progressivos.

Atualmente, cerca de 314 mil declarantes de Imposto de Renda já não pagam o IR, em Mato Grosso. Com as novas mudanças, o número vai chegar a cerca de 545,3 mil contribuintes completamente isentos.

As novas regras passam a valer já para a declaração de 2026.

Para o Governo Federal, a iniciativa promove uma atualização importante na política de tributação sobre a renda e reforça o compromisso com a melhoria do poder de compra da população, o estímulo ao consumo e o incentivo à formalização.

No total, cerca de 15 milhões de brasileiros serão diretamente beneficiados.

Do total, 10 milhões deixarão de pagar o tributo e 5 milhões terão redução no valor devido.

EQUILÍBRIO FISCAL - Para manter o equilíbrio fiscal e compensar a redução na arrecadação, a legislação estabelece incremento na tributação de altas rendas, a partir de R$ 600 mil anuais.

A previsão é de que cerca de 140 mil contribuintes de maior renda sejam alcançados pela mudança.

Nesse caso, a cobrança é gradual, com alíquota máxima de até 10% sobre os rendimentos.

Segundo o Governo Federal, contribuintes que já pagam essa porcentagem, ou mais, não terão mudanças.

Dessa forma, não há impacto fiscal adicional e nenhum serviço público prestado à população será afetado.

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