Mais de 250 pessoas foram presas durante protestos pró-palestina em universidades dos Estados Unidos, incluindo dois professores. A tensão em várias instituições de ensino aumentaram depois que autoridades foram chamadas a intervir e efetuar detenções.
Os protestos pedem pelo fim das hostilidades na Faixa de Gaza, onde a campanha militar de Israel contra o Hamas deixou mais de 34 mil mortos após mais de 200 dias de conflito, segundo o ministério da saúde do enclave, comandado pelo Hamas.
Ao menos dois professores foram detidos durante protestos no campus da Universidade Emory, em Atlanta, na Georgia. Um conselho de relações islâmico-americanas condenou o uso de força contra os manifestantes e as detenções.
Manifestantes na Universidade de Columbia, epicentro das manifestações que começaram na semana passada, disseram que não se dispersarão até que a escola concorde em cortar laços com instituições acadêmicas israelenses e se comprometa com um “desinvestimento total” de seus fundos de entidades ligadas a Israel, entre outras demandas.
Já na Universidade do Sul da Califórnia, 93 pessoas foram detidas. Na Universidade do Texas, em Austin, as forças de segurança fizeram 57 prisões. Um fotógrafo da Fox 7 estava entre os presos, informou a agência de notícias em uma reportagem.
No Emerson College houve confronto com a polícia. Mais de 100 pessoas foram detidas, e quatro agentes ficaram feridos, segundo do departamento de polícia local.
Alguns estudantes judeus dizem estar preocupados com a sua segurança no campus, e os administradores universitários enfrentam uma pressão crescente dos legisladores para controlar os protestos.