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Notícias Quarta-feira, 07 de Maio de 2025, 11:06 - A | A

Quarta-feira, 07 de Maio de 2025, 11h:06 - A | A

GLOBAL

Conflito entre Índia e Paquistão deixa 38 mortos

Em meio à violência, o Comitê de Segurança Nacional do Paquistão pediu à comunidade internacional que ‘responsabilize’ a Nova Delhi pela violação do direito internacional

JOVEMPAN

O conflito entre Índia e Paquistão ficou ainda mais tenso nesta quarta-feira (7) com bombardeios das forças de Nova Délhi contra o país vizinho e uma troca de disparos de artilharia na disputada região da Caxemira, um conflito que deixou 26 mortos do lado paquistanês e 12 do lado indiano. A Índia anunciou a destruição de “nove acampamentos terroristas” em território paquistanês. O Paquistão afirmou que derrubou cinco aviões de combate da Índia e denunciou as mortes de 26 civis inocentes, incluindo duas crianças, no bombardeio indiano.

Nova Délhi informou que pelo menos 12 pessoas morreram e 38 ficaram feridas na localidade indiana de Poonch devido aos disparos da artilharia paquistanesa. Um porta-voz do Exército paquistanês anunciou o balanço de 26 mortos em um bombardeio indiano.

Em meio à violência, o Comitê de Segurança Nacional do Paquistão pediu à comunidade internacional que “responsabilize” a Índia pela violação do direito internacional. No entanto, o ministro da Defesa indiano, Rajnath Singh, insistiu que os “alvos” foram “destruídos com grande precisão, garantindo que a população civil […] não fosse afetada” e enfatizou que Nova Délhi exerceu seu “direito de responder a um ataque em [seu] território”.

As hostilidades entre as duas potências nucleares aumentaram após um atentado em 22 de abril na parte indiana da Caxemira que provocou 26 mortos. Nova Délhi responsabiliza Islamabad pela ação, mas o Paquistão nega. A Caxemira é uma região de maioria muçulmana dividida entre a Índia e o Paquistão, disputada pelos dois países desde que se tornaram independentes do Reino Unido em 1947.

O atentado foi seguido por dias de trocas de disparos com armas leves na fronteira de fato entre os países e ameaças de uma ação militar indiana como retaliação. Na madrugada de quarta-feira, o governo indiano anunciou “ataques aéreos de precisão” na Caxemira paquistanesa e no estado fronteiriço de Punjab. A ação destruiu “nove acampamentos terroristas”, segundo a Índia.

O porta-voz do Exército paquistanês, Ahmed Chaudhry, disse que o bombardeio deixou 26 mortos e denunciou um ataque que danificou gravemente a represa e a usina hidrelétrica de Neelum-Jhelum, na Caxemira paquistanesa.

O ministro da Defesa do Paquistão, Khawaja Asif, acusou o primeiro-ministro indiano, o nacionalista hindu Narendra Modi, de efetuar os ataques para “impulsionar” sua popularidade interna e afirmou que o Paquistão já respondeu aos ataques. “A retaliação já começou”, disse. “Não vamos demorar para igualar o placar”, advertiu.

O porta-voz militar Chaudhry afirmou que as forças paquistanesas derrubaram cinco aviões de combate indianos e um drone no espaço aéreo da Índia.

Caxemira 
Pouco depois dos bombardeios, o Exército indiano acusou as forças rivais por disparos de artilharia “indiscriminados” ao longo da Linha de Controle, a fronteira de fato que divide a Caxemira.  “Acordamos quando ouvimos o barulho dos disparos”, disse Farooq, morador da cidade fronteiriça de Poonch, à agência de notícias Press Trust of India. “Vi uma chuva de projéteis”, acrescentou em seu leito no hospital, com a cabeça enfaixada.

Um funcionário do governo municipal de Poonch, Azhar Majid, disse que os disparos procedentes do Paquistão mataram pelo menos oito pessoas e feriram 29 na cidade.

Uma resposta militar contundente da Índia ao ataque de 22 de abril, que suas forças de segurança vinculam ao grupo jihadista Lashkar-e-Taiba (LeT), radicado no Paquistão, era aguardada há vários dias.

O Let, designado como grupo terrorista pela ONU, é suspeito de executar os atentados de 2008 em Mumbai que deixaram 166 mortos.

O primeiro-ministro paquistanês, Shehbaz Sharif, afirmou que o ataque indiano foi “covarde” e “não provocado”. “Este ato odioso de agressão não ficará impune”, afirmou.

“Distender a situação” 
O conflito mais recente significa um agravamento perigoso da situação entre os dois países, que travaram diversas guerras desde a independência dos domínios britânicos no subcontinente indiano. “O mundo não pode permitir um confronto militar entre Índia e Paquistão”, disse Stéphane Dujarric, porta-voz do secretário-geral da ONU, António Guterres.

O secretário britânico de Comércio, Jonathan Reynolds, ofereceu a mediação de seu país para apoiar uma aproximação entre os dois países em busca de uma desescalada.

Entre outras potências, Estados Unidos, UE, Rússia e França lançaram apelos à moderação. “Pedimos à Índia e ao Paquistão que priorizem a paz e a estabilidade, que mantenham a calma e evitem ações que possam complicar ainda mais a situação”, disse um porta-voz da diplomacia chinesa.

A Rússia, que há três anos invadiu sua vizinha Ucrânia, pediu “moderação para evitar um agravamento ainda maior” da situação.

A disputada região da Caxemira é cenário de uma insurgência desde 1989 por parte de rebeldes que desejam a independência ou uma anexação ao Paquistão e que, segundo Nova Délhi, contam com o apoio de Islamabad.

O conflito não se limita ao aspecto militar. Horas antes dos bombardeios, Modi disse que seu governo interromperia o fluxo de água de seus rios em direção ao Paquistão. Islamabad respondeu que consideraria a medida como “um ato de guerra”.

 

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