O prefeito de Cuiabá, Abílio Brunini (PL), anunciou na noite desta quarta-feira (10) que encaminhou para a Controladoria-Geral do Município uma recomendação de investigação sobre uma confraternização realizada por servidores e secretários da Secretaria Municipal de Educação. Segundo ele, há indícios de que houve consumo de bebida alcoólica dentro de um espaço público da pasta, durante o horário de expediente.
Em vídeo publicado nas redes sociais, Abílio afirmou que foi informado sobre o evento, que teria sido realizado para celebrar o encerramento do ano letivo e as ações da secretaria. Ele destacou que o ponto de preocupação é o momento final da atividade.
“Parece que houve um evento durante o fim desse encontro e que teve bebida alcoólica. A gente quer saber se esse evento teve ou não dinheiro público”, disse.
O prefeito relatou que conversou com o secretário de Educação, que teria garantido que não houve uso de recursos públicos e que a programação oficial consistiu em reuniões e atividades ao longo de todo o dia. Segundo a gestão, o expediente teria sido encerrado duas horas mais cedo por ter sido “conectado ao horário de almoço”. Mesmo assim, Abílio determinou a apuração.
“Estou encaminhando para a Controladoria para que haja investigação e para que a gente dê a resposta para a sociedade”, afirmou.
Abílio reforçou ainda que a administração municipal não permite confraternizações em espaços públicos durante o horário de expediente, tampouco o consumo de bebidas alcoólicas em atividades vinculadas à gestão.
“Se tiver alguma irregularidade, nós vamos advertir e tomar as devidas providências”, afirmou.
Apesar de criticar o formato da confraternização, o prefeito ressaltou que os servidores têm direito de celebrar o trabalho realizado ao longo do ano — mas fora do ambiente e do horário oficial de trabalho.
“É merecida a confraternização, mas ela não pode acontecer com dinheiro público, nem em espaço público, e não deve ter bebida alcoólica. Agora, se os servidores, fora do horário de trabalho, quiserem se reunir onde quiserem, aí fazem como quiserem, com dinheiro próprio”, concluiu.


