Os corpos das vítimas do acidente aérea registrado nessa quinta-feira (15), em Apiacás (1.005 km de Cuiabá), só poderão ser identificados após exame de DNA. Conforme a Polícia Civil, a explosão da aeronave ao cair no solo comprometeu o material biológico das vítimas.
De acordo com a delegada Paula Meira Barbosa, as vítimas foram carbonizadas e o trabalho da perícia é para resgatar fragmentos de ossos e tecido biológico. A situação é complexa porque os corpos se fundiram aos destroços da aeronave.
“Infelizmente não foi possível nenhuma identificação ainda. Agora a perícia vai trabalhar para tentar identificar as vítimas por meio de DNA. Devido aos fragmentos que foram encontrados, não foi possível confirmar a identidade de nenhum dos ocupantes, nem a posição em que os corpos estavam, devido à incineração”, pontuou a delegada.
Cinco pessoas estavam a bordo da aeronave e tiveram as mortes confirmadas: o empresário Arni Alberto Spiering, seus netos João Marcos Trojan Spiering e Arni Alberto Spiering Benez, o piloto Helder de Souza, e o gerente comercial Ademar de Oliveira.
Conforme a Polícia Civil, as vítimas estavam em um pesqueiro na região da divisa entre Mato Grosso e o Pará, no Teles Pires, e voltariam para Rondonópolis na aeronave, que decolou da pousada no período da manhã.
O avião modelo King Air, de prefixo PS-AAS, caiu a aproximadamente 7 quilômetros do local de onde foi feita a decolagem.
A Força Aérea Brasileira (FAB) informou que investigadores do Sexto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA VI) serão enviados para o local do acidente.
O órgão é vinculado ao Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA), que é responsável pelas investigações para determinar as causas dos acidentes aéreos no Brasil.