O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) corrigiu nesta quarta-feira (23) um erro no mapa da Amazônia Legal que trocava as siglas dos estados de Mato Grosso (MT) e Mato Grosso do Sul (MS), além de omitir a sigla do Acre (AC). O equívoco estava presente em um material informativo divulgado online e produzido em 2024.
Após a repercussão, o mapa foi retirado do ar na terça-feira (22) e atualizado no dia seguinte. Em nota, o IBGE esclareceu que a falha era apenas visual e não afetou os dados técnicos do material, como os limites geográficos, áreas territoriais e posições das sedes municipais.
O mapa, embora não fizesse parte de um atlas impresso, foi elaborado com o objetivo de destacar os estados que integram a Amazônia Legal — região estratégica para o planejamento de políticas públicas e desenvolvimento sustentável no país.
Amazônia Legal: 59% do território brasileiro
Criada em 1953, a Amazônia Legal é composta por nove estados e ocupa mais de 5 milhões de km², o que representa cerca de 59% do território nacional. Ao todo, são 773 municípios distribuídos nos seguintes estados:
Acre
Amazonas
Roraima
Rondônia
Pará
Amapá
Tocantins
Mato Grosso
Maranhão
Vale lembrar que o estado de Mato Grosso do Sul não faz parte da Amazônia Legal, ao contrário do que a sigla trocada no mapa sugeria.
Segundo o IBGE, a região abriga 56% da população indígena do Brasil. O conceito da Amazônia Legal foi criado para viabilizar estratégias específicas de desenvolvimento econômico e social para a região amazônica.