A Polícia Civil de Mato Grosso concluiu o inquérito que apurou o homicídio do assessor parlamentar, Wanderley Leandro Nascimento Costa, morto em Cuiabá, no mês de fevereiro.  Em coletiva de imprensa o  delegado responsável pela investigação, Hércules Batista Gonçalves, ressaltou a morte do assessor foi uma vingança motivada pela exploração sexual de menores. “Foi motivado por uma vingança. A motivação e ocultação de cadáver têm como pano de fundo o abuso sexual, exploração sexual de menores”, explicou o delegado. Investigações apontaram que Murilo Henrique Araújo de Souza, de 18 anos, e o comparsa, Richard Estaques Aguiar Silva Conceição, mataram o servidor asfixiado com uma toalha embebida em álcool e chegaram a quebrar alguns dentes dele na ação. O delegado confirmou que as investigações demonstraram que o servidor mantinha envolvimento com menores de idade e oferecia dinheiro a eles para manter relações sexuais. E que Wanderley usava jogos eletrônicos para aliciar as crianças e adolescentes para os abusos. Dois menores eram abusados pelo assessor parlamentar, que são os irmãos do Richard. O Wanderley demonstrou também interesse em ficar com outro menor, que é irmão do Murilo, mas não chegou a manter relação sexual com ele”, acrescentou. A morte de Wanderley foi enquadrada como homicídio qualificado mediante asfixia, e a dupla irá responder também por ocultação de cadáver e furto qualificado mediante o concurso de pessoas. O delegado destacou que essa foi uma versão apresentada pelos assassinos. E que não justifica a morte a do asssessor parlamentar.