A Rússia e a Ucrânia trocaram 95 prisioneiros de guerra cada uma nesta quarta-feira (17), depois que os Emirados Árabes Unidos agiram como intermediários, disseram o Ministério da Defesa da Rússia e o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.

 
O Ministério da Defesa da Rússia, em comunicado no aplicativo de mensagens Telegram, disse que os soldados russos que retornassem seriam levados de avião a Moscou para exames médicos e reabilitação física e psicológica.

Afirmou que as tropas libertadas enfrentaram “perigo mortal” no cativeiro ucraniano.

O presidente ucraniano Zelensky disse que os prisioneiros ucranianos libertados eram membros das forças armadas ucranianas, da guarda nacional e do serviço de guarda de fronteira.

Zelensky agradeceu aos Emirados Árabes Unidos pela ajuda na facilitação da troca.

A troca de prisioneiros foi a terceira do tipo nas últimas sete semanas.

Na última troca, que ocorreu em junho e também foi facilitada pelos Emirados Árabes Unidos, a Rússia e a Ucrânia devolveram 90 prisioneiros cada.