
O ato deve ser publicado no Diário Oficial do estado
O ato deve ser publicado no Diário Oficial do estado
O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, Eduardo Botelho (União Brasil), afastou o deputado estadual, Gilberto Cattani (PL), da presidência da Comissão de Direitos Humanos da Casa. O afastamento deve ser publicado no Diário Oficial do estado nesta terça-feira (13). Segundo a decisão de Botelho, o parlamentar será substituído pelo deputado estadual Max Russi (PSB), que assume o comando do grupo de trabalho, e o deputado Elizeu Nascimento (PL), como suplente. O ato de substituição começa a valer a partir da publicação do texto. A assessoria do parlamentar foi procurada pela reportagem e respondeu que não está sabendo dessa troca e que não irá comentar o caso. Declarações polêmicas A primeira declaração de Cattani foi no dia 16 de maio, quando comparou a gestação de um bovino com de mulheres para defender um discurso antiaborto. Após o fato ganhar repercussão, ele gravou um vídeo com a esposa mugindo e enviou em um grupo de WhatsApp dos deputados estaduais. Dias depois, um vídeo em que o deputado pede desculpas às vacas por compará-las com “mulheres feministas” circulou nas redes. A ordem dos Advogados do Brasil – OAB-MT, denunciou o parlamentar no Ministério Público, que recebeu a denúncia e encaminhou para o Núcleo de Ações de Competência Originária, para análise sob perspectiva criminal. Uma cópia também foi enviada para a 25ª Promotoria de Justiça Cível de Cuiabá. Conduta será analisada por comissão Presidente da Assembleia Legislativa, o deputado Eduardo Botelho (União) homologou, na tarde desta segunda-feira (12), os nomes dos cinco deputados que vão compor a Comissão de Ética que julgará o deputado Gilberto Cattani (PL) por quebra de decoro parlamentar. O grupo foi criado após a Mesa Diretora aprovar um requerimento da Ordem dos Advogados do Brasil e a Defensória Pública, que acusaram Cattani de misoginia ao comparar mulheres a vacas, em declarações em comissão e em vídeos. O processo por quebra de decoro pode levar a sanções disciplinares e até a cassação do mandato do parlamentar. Comissão tem o prazo de 30 dias para finalizar os trabalhos.