Um artigo científico produzido pelo papiloscopista André Lopes Ruiz Talhari, da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) de Sinop, ganhou destaque no Journal of Forensic Sciences, da Academia Americana de Ciências Forenses.
O estudo faz parte de sua pesquisa de doutorado em Química, pela Universidade de Brasília (UnB), e mostrou que uma substância química usada em diversas áreas da ciência pode ser aplicada para revelar impressões digitais deixadas por suspeitos em cenas de crime. Essas impressões são importantes para identificar pessoas e geralmente são encontradas em locais de crime.
A substância é um pó branco que, quando exposto à luz ultravioleta, fica vermelho, revelando impressões digitais que são invisíveis a olho nu em diferentes superfícies e condições. Além disso, ela possui baixa toxicidade.
O artigo é intitulado “Uma abordagem alternativa para a detecção de impressões digitais latentes usando [Eu 2 (BDC)3(H 2 O) 2 ], um pó (da classe das MOFs) não tóxico e luminescente”.