A cidade de São Paulo está enfrentando um aumento alarmante nos casos de síndrome respiratória aguda grave. De acordo com o boletim Infogripe da Fiocruz, mais de 70% das mortes registradas nas últimas quatro semanas estão relacionadas ao vírus influenza A. Na última semana de maio foi particularmente crítica, marcada por uma onda de frio que contribuiu para o agravamento dessas síndromes. Outros vírus como a influenza B contabilizaram 1,4% das mortes, em seguida o sincicial respiratório, com 12,6%, o rinovírus 9,7% e o SARS-CoV-2, com 5,9% também estão em circulação, causando uma parcela significativa das mortes.
Com a queda das temperaturas, a vacinação contra a gripe torna-se uma medida preventiva essencial. Médicos infectologistas alertam que a vacina leva cerca de 15 dias para fazer efeito, sendo crucial para a proteção durante o inverno. A imunização está disponível para grupos prioritários, mas alguns estados, incluindo São Paulo, ampliaram o acesso a toda a população. A preocupação maior recai sobre idosos e crianças, que são os mais vulneráveis e representam a maioria dos óbitos registrados.