O presidente Luiz Inácio Lula da Silva retoma sua agenda internacional nesta semana, com a primeira parada em Moscou, na Rússia. A convite do presidente Vladimir Putin, Lula participará das celebrações dos 80 anos da vitória da União Soviética sobre a Alemanha nazista na Segunda Guerra Mundial. Este evento é considerado o feriado mais importante da Rússia, celebrado em 9 de maio com um grandioso desfile cívico-militar na capital. Durante a visita, que ocorre entre 8 e 10 de maio, os presidentes Lula e Putin também realizarão uma reunião bilateral para discutir temas de interesse mútuo. A primeira-dama, Janja, chegou à capital russa seis dias antes do presidente. De acordo com o Palácio do Planalto, ela cumpre agendas relacionadas à promoção da cultura e educação, além de participar de iniciativas da aliança global contra a fome e a miséria.
Após a visita à Rússia, Lula e sua comitiva seguirão para a China, onde participarão de eventos nos dias 12 e 13 de maio. A visita ao país asiático ocorre no contexto da cúpula entre a China e os países da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC). O encontro bilateral entre Lula e o presidente chinês, Xi Jinping, acontece em meio ao acirramento da guerra comercial entre Estados Unidos e China, o que torna a reunião ainda mais relevante para discutir estratégias de cooperação econômica e política.
Paralelamente, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, está em viagem aos Estados Unidos, onde desembarcou no final de semana. O objetivo é discutir um novo plano nacional para estimular investimentos em data centers no Brasil, uma iniciativa que visa modernizar a infraestrutura tecnológica do país. Na quarta-feira (7), o ministro visitará o México, onde se reunirá com brasileiros que trabalham no país e com o secretário da Fazenda e Crédito Público, Edgar Amador Zamorra. No México, a meta é aprofundar as relações bilaterais e alinhar objetivos para repensar a globalização. O retorno de Haddad a Brasília está previsto para quinta-feira (8), marcando o fim de uma semana intensa de diplomacia econômica.
