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Notícias Sexta-feira, 19 de Setembro de 2025, 08:56 - A | A

Sexta-feira, 19 de Setembro de 2025, 08h:56 - A | A

BOMBAS FAKE

Ipem explica por que não revelou nomes de postos suspeitos

Material apreendido ainda passará por análise; operação flagrou 11 bombas irregulares em Cuiabá e VG

MIDIANEWS

A diretora de fiscalização do Instituto de Pesos e Medidas de Mato Grosso (Ipem-MT), Marli do Nascimento, explicou que os nomes dos postos de combustíveis com indícios de fraude em Cuiabá e Várzea Grande não foram revelados porque o material apreendido ainda passará por análise laboratorial. “O indício de fraude não significa que exista a fraude”, destacou.

 

A Operação Especial Abastecimento Seguro, deflagrada nesta segunda-feira (15) por um conjunto de órgãos, fiscalizou nove postos de combustíveis e das 70 bombas verificadas, 59 foram aprovadas e 11 reprovadas. Em dois desses postos foram apreendidos quatro componentes com suspeita de fraude eletrônica. As demais irregularidades foram registradas por “vazão baixa”, ou seja, por vazamento na bomba de combustível.

 

A diretora explicou que o objetivo da operação nacional é investigar fraudes eletrônicas em placas e softwares das bombas. Sem revelar os nomes dos postos, Marli afirmou que “as apreensões dos componentes ocorreram em um posto em Cuiabá e outro em Várzea Grande".

 

“Quando há algum indício, a gente faz a apreensão da placa eletrônica e encaminha para o Laboratório do Inmetro. Até o momento, foram apreendidas duas placas e dois púlcars. São componentes que estão com indícios de fraude. Isso não significa que exista a fraude, ainda vai para o laboratório para análise”, completou.

 

A diretora esclareceu ainda que, nesta operação, não é verificada a qualidade do combustível, mas sim a quantidade que sai das bombas e se ela é compatível com o valor cobrado ao consumidor.

 

“O objetivo do Ipem é proteger o consumidor, para que ele receba a quantidade de combustível que pagou, que é um direito dele. E também proteger os empresários da concorrência desleal, que é o combate à fraude eletrônica”, afirmou.

 

Caso seja confirmada a adulteração, os responsáveis podem ser multados em até R$ 1,5 milhão.

 

A ação foi realizada em parceria com a Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor de Cuiabá (Decom).

 

Fotos e vídeos registraram parte da fiscalização nos postos, mas não foi informado se as imagens correspondem ou não aos estabelecimentos suspeitos.

 

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