Por conta da revolta e críticas de alguns comerciantes, o governo do estado de Mato Grosso, decidiu suspender as obras do BRT (ônibus de trânsito rápido), na Avenida Couto Magalhães, em Várzea Grande. A paralisação seria para estudar alternativas para rotas de veículos.
Em entrevista o governador Mauro Mendes, disse entender a revolta , que segundo ele está ligada a traumas com as obras do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos).
O antigo modal era para ter sido implementado em Cuiabá para a Copa do Mundo de 2014, e nunca foi entregue a população. Em 2020, Mendes decidiu mudar o VLT pela implantação do BRT.
“Eles [empresários] tem razão. Cachorro mordido por cobra tem medo de linguiça. O que significa isso? Durante muito tempo a Avenida da FEB ficou um estrago, atrapalhou a vida de muita gente, e eles têm medo que isso aconteça. O governo tem mostrado seriedade, a obra esta andando a todo vapor”, disse Mendes.
O governador garantiu que apesar da suspensão da obra ela deve ser concluída, independente de quais sejam as definições.
“Vamos analisar. Pedi para secretaria, depois de ouvi-los, fazer uma série de verificações técnicas e se pudermos encontrar uma solução melhor”.
“O Governo está sempre disposto a dialogar e fazer aquilo que é tecnicamente melhor, pelo menos para a maioria da população de Várzea Grande e do transporte coletivo”, emendou.
Possibilidade
A primeira possibilidade apresentada por políticos da Cidade Industrial é de seguir com o BRT passando pela Couto Magalhães, mas fazendo apenas uma obra de reforço no asfalto, sem precisar trabalhar por muito tempo no local.
A segunda possibilidade seria descer pela Avenida Filinto Müller, entrando no terminal e retornando pela Filinto Muller, evitando passar pela Couto Magalhães.
E a terceira proposta, apresentada pelo prefeito Kalil Baracat (MDB), seria de construir um terminal no setor onde hoje estão guardados os trens do VLT.