O Departamento de Educação dos Estados Unidos anunciou a demissão de aproximadamente 1,3 mil funcionários nesta terça-feira (11), o que representa quase 50% de sua equipe. Além disso, 572 colaboradores optaram por desligamento voluntário e 63 que estavam em estágio probatório foram dispensados. Essas mudanças ocorreram em um curto período de dois meses após a posse de Donald Trump. Durante sua campanha, Trump havia manifestado a intenção de fechar o departamento, e para isso, nomeou Linda McMahon como secretária, encarregada de conduzir o processo de desmantelamento da agência.
Em um memorando enviado aos funcionários, McMahon destacou a necessidade de cortes significativos, enfatizando que o objetivo final seria reduzir a burocracia e transferir responsabilidades para os estados. Os cortes foram apresentados como uma medida para aumentar a eficiência e a responsabilidade dentro da administração pública. Os trabalhadores que perderam seus empregos foram colocados em licença administrativa, enquanto o governo busca reestruturar a operação do departamento.
Criado em 1979, o Departamento de Educação é responsável pela distribuição de bilhões de dólares a instituições de ensino e desempenha um papel crucial na regulação do setor, especialmente em relação a estudantes em situações vulneráveis.
