Ela relatou mesma versão que Diogo Pereira Fortes contou a PC
Ela relatou mesma versão que Diogo Pereira Fortes contou a PC
Danieli Corrêa da Silva, de 24 anos, que dirigia o carro, que atropelou e matou o estudante de medicina veterinária, na Avenida Beira Rio, prestou depoimento nesta quinta-feira (8). Ela disse a polícia que pensou que havia batido em um outro carro e por isso fugiu. A jovem não é habilitada, e relatou que saiu dirigindo, pois, o dono do veículo havia bebido. Danielli não quis gravar entrevista, porém o advogado dela, Carlos Brava, informou que a jovem vai assumir toda responsabilidade quanto ao ato. Ele ainda disse que o caso era coberto de meias verdades. “Nós tínhamos uma meia verdade, que na verdade nada mais é que uma mentira muito bem contada. Ela veio relatar varias situações que não foram relatadas pelo dono do veículo”, disse o advogado. O advogado descartou qualquer envolvimento amoroso entre a motorista e o dono do veículo. Segundo ele os dois se conheciam a pouco tempo, e que Diogo sabia que ela não era habilitada. “Foi um acidente, e ele sabia que ela não tinha habilitação e permitiu que ela dirigisse o veículo. Ela estava dirigindo por que não havia consumido bebida alcoólica”, disse Carlos Brava. O advogado disse que a jovem não viu que tinha atropelado uma pessoa. E que está extremamente triste com tudo que aconteceu. O delegado José Carlos Damian, todas versões dadas para o caso serão analisadas, e haverá o cruzamento de informações. Mas a princípio o dono do carro e a motorista apresentaram versões semelhantes. “Ela tem a mesma versão, vamos confrontar as informações, mas a princípio era ela que dirigia pois ele não tinha condições. Eles não tinham conhecimento de que haviam atingido uma pessoa”. Uma outra pessoa que teria apresentado Danieli à Diogo, também foi ouvido pelas autoridades policiais. E segundo o delegado, outras testemunhas devem ser ouvidas. A jovem que dirigia o veículo deve responder em liberdade pelo crime homicídio culposo na direção de veículo, ou seja, quando não há a intenção de matar. Jaqueline Hatamoto Da Redação