A sessão extraordinária que definiria se o vereador Marcos Paccola seria ou não cassado, foi adiada. A sessão estava marcada para esta quarta-feira (28). Paccola é acusado por quebra de decoro parlamentar pela morte do agente socioeducativo Alexandre Miyagawa, de 41 anos, em julho deste anos.  Na Justiça, o parlamentar foi indiciado por homicídio qualificado. O caso já foi aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça e Redação (CCJR), que não analisou o mérito do pedido, apenas a constitucionalidade do processo. Agora, o pedido deve  voltar à Comissão de Ética para citação do vereador, conforme legislação vigente. “Seguindo a recomendação da CCJR, o vereador Marcos Paccola deve ser notificado com 48 horas de antecedência. Não havendo tempo hábil, o procedimento torna sem efeito”, alegou a Câmara. De acordo com o presidente da Câmara, Juca do Guaraná (MDB), todos os trâmites foram respeitados até momento. “Tão logo vamos tomar todas as providências para que a votação seja feita o mais rápido possível, após chegar nas nossas mãos [o relatório]”, afirmou em entrevista coletiva. Para que o mandato do vereador seja cassado, o parecer da comissão deve receber 13 votos favoráveis. A nova sessão não tem data para ocorrer.