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Polícia Sexta-feira, 13 de Setembro de 2024, 13:44 - A | A

Sexta-feira, 13 de Setembro de 2024, 13h:44 - A | A

FEMINICÍDIO

Mulher morre ao ser enterrada viva por namorado que conheceu via aplicativo

Jaqueline Hatamoto

[email protected]

Jornalista e repórter do Grupo TV Cidade Verde

O corpo de Enil Marques Barbosa, 59 anos, foi encontrado enterrado aos fundos da casa dela, no distrito de Nossa Senhora da Guia, próximo a cidade de Cuiabá, na madrugada desta sexta-feira (13). A suspeita é que ela tenha sido enterrada viva, o corpo estava parcialmente queimado. O principal suspeito foi preso.

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A vítima e o autor do crime se conheceram por meio de rede social e moravam juntos há um mês. O suspeito foi identificado como Iris Divino de Freitas, de 40 anos, e possui nove passagens criminais por roubo e furto.

Durante uma discussão, o suspeito alegou que empurrou a vítima e ela teria caído e batido a cabeça e desmaiado. Em seguida, ele amarrou os pés e mãos da vítima e a enterrou viva. Após enterrá-la, ele juntou folhas em cima da cova e ateou fogo, mas Enil ainda tentava sair da cova e teve um dos braços queimados. Além de mãos e pés amarrados, a vítima estava com um tecido em volta do pescoço.

De acordo com o delegado responsável pelo caso, Nilson André Farias, o suspeito alegou que o crime ocorreu no fim de semana passado, mas a polícia aguarda o exame de perícia para confirmação da data.

“Eles se conheciam no facebook. Após o feminicídio o suspeito começou a trocar mensagens com familiares dela como se fosse a vítima pedindo dinheiro e falava que ia visitar a sogra em Goiás", explica.

Ainda segundo o delegado, os filhos da vítima estranharam a situação e foram até a casa da mãe, mas o suspeito os recebeu eles na porta da casa e não os deixava entrar. Quando conseguiram, vasculharam o quarto da mãe encontraram o celular dela e acionaram a polícia. A equipe da DHPP se dirigiu à residência da vítima e durante a escavação, realizada junto com peritos da Politec, foi localizado o corpo da vítima.

O autor do crime, foi encaminhado à sede da DHPP, interrogado e autuado pelos crimes de homicídio qualificado em feminicídio e ocultação de cadáver.

Ao ser ouvido pela polícia, o autor do crime relatou que a vítima era “muito ciumenta”, o que causava discussões constantes no relacionamento. “Ela tinha muito ciúmes de mim mesmo, falava até em me matar, me xingava de palavrão”, disse.

No dia do crime, o suspeito contou que ao invés de ir do trabalho direto para casa, saiu para beber com os amigos. A atitude desagradou Enil, que teria se enfurecido com o companheiro.

Ele alegou que, mesmo sofrendo agressões da companheira, não revidou à altura e apenas deu um empurrão, que fez com que a vítima caísse no chão, batesse a cabeça e ficasse inconsciente.

Depois disso, ele amarrou os pés e mãos da mulher com medo de que ela acordasse e jogou o corpo no quintal de terra, debaixo de entulhos. Em seguida, ele colocou fogo.

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