Na ocasião, também foram abordados os problemas enfrentados por pacientes oncológicos do Sistema Único de Saúde
Na ocasião, também foram abordados os problemas enfrentados por pacientes oncológicos do Sistema Único de Saúde
Com cerca de 48 mil nomes, a fila de pacientes à espera de cirurgias eletivas foi definida como uma das três prioridades na execução de ações para a melhoria da saúde no estado. Estratégias conjuntas para o setor foram definidas pelo Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT) e Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) nesta segunda-feira (6). Em reunião, um panorama geral foi traçado pelo presidente da Comissão Permanente de Saúde e Assistência Social do Tribunal, conselheiro Guilherme Antonio Maluf, o procurador-geral de Justiça de Mato Grosso, Deosdete Cruz Júnior, e o promotor titular da 7ª Promotoria de Justiça Cível, Milton Mattos da Silveira Neto. “Nos reunimos para definir uma estratégia conjunta e já elegemos os focos das primeiras ações, priorizando essas três questões. Agora vamos buscar meios para fortalecer nossa parceria com o Ministério Público, visando sempre a melhoria da saúde no estado”, explicou o conselheiro. Na ocasião, também foram abordados os problemas enfrentados por pacientes oncológicos do Sistema Único de Saúde (SUS) e a possível realização de auditoria nos hospitais filantrópicos. “Alinhamos a atuação do Ministério e do Tribunal nesta área, principalmente pensando na redução da fila de cirurgias e nos serviços oncológicos. Inclusive, já existe um comitê para debater estes serviços no estado, do qual sou coordenador, que é fruto de uma ação judicial e cumprimento de sentença”, afirmou o promotor. A longa espera para cirurgias já vem sendo abordada por Guilherme Antonio Maluf. Recentemente, por meio de levantamento da Comissão, foi apontada a baixa eficiência do Programa MT Mais Cirurgias, que desde o seu lançamento, em 2021, executou apenas 3,8% das 21.843 cirurgias previstas.