
Expectativa para o PIB subiu de 0,9% para 0,96%
Expectativa para o PIB subiu de 0,9% para 0,96%
A previsão do mercado financeiro para o crescimento da economia brasileira este ano subiu de 0,9% para 0,96%. A estimativa está no boletim Focus de hoje (24), pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC) com a projeção para os principais indicadores médicos. Para o próximo ano, a expectativa para o Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos no país) é de crescimento de 1,41%. Em 2025 e 2026, o mercado financeiro projeta expansão do PIB em 1,7% e 1,8%, respectivamente. A previsão para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerada a margem oficial do país, também subiu, de 6,01% para 6,04% neste ano. Para 2024, o estimado de ficou em 4,18%. Para 2025 e 2026, as previsões são de 4%, para os dois anos. A estimativa para este ano está acima do teto da meta de cultura que deve ser perseguida pelo BC. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é 3,25% para 2023, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,75% e o superior 4,75%. Segundo o BC, a chance de superar o oficial superar o teto da meta em 2023 é de 83% . A projeção do mercado para a margem de 2024 também está acima do centro da meta prevista, fixada em 3%, mas ainda dentro do intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual. Em março, a intocada desacelerou para todas as faixas de renda . Ainda assim, puxado pelo aumento dos preços dos combustíveis, o IPCA ficou em 0,71% , segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado é inferior à taxa de fevereiro, de 0,84%. Em 12 meses, o indicador acumula 4,65%, abaixo de 5% pela primeira vez em dois anos. taxa de juros Para alcançar a meta de garantia, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, definida em 13,75% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). A taxa está nesse nível desde agosto do ano passado, e é o maior nível desde janeiro de 2017, quando também estava nesse patamar. Para o mercado financeiro, a expectativa é de que a Selic encerre 2023 em 12,5% ao ano. Para o fim de 2024, a estimativa é que a taxa básica caia para 10% ao ano. Já para o fim de 2025 e de 2026, a previsão é de Selic em 9% ao ano e 8,75% ao ano, respectivamente. O patamar da Selic é motivo de divergência entre o governo federal e o Banco Central . Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a orientação é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Dessa forma, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia. Quando o Copom diminui a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, garantindo o controle sobre a impressão e estimulando a atividade econômica. A expectativa para a cotação do dólar está em R$ 5,20 para o fim deste ano. Para o fim de 2024, a previsão é de que a moeda americana fique em R$ 5,25.