As autoridades dos EUA disseram repetidamente que “se opõem firmemente” à investigação do Tribunal Penal Internacional (TPI) sobre o conflito na Faixa de Gaza.
Foram pedidos comentários à Casa Branca e ao Departamento de Estado sobre o anúncio desta segunda-feira de que o procurador-chefe do TPI pediu mandados de crimes de guerra para o líder do Hamas em Gaza, Yahya Sinwar, e o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, por causa dos ataques de 7 de outubro a Israel e da subsequente guerra em Gaza.
O Departamento de Estado não respondeu imediatamente.
Os pedidos de mandados contra políticos israelenses marcam a primeira vez que o TPI tem como alvo o principal líder de um aliado próximo dos Estados Unidos.
Quando uma investigação inicial foi lançada em março, o Departamento de Estado disse num comunicado: “Israel não é parte no TPI e não consentiu com a jurisdição do Tribunal, e temos sérias preocupações sobre as tentativas do TPI de exercer a sua jurisdição sobre funcionários de Israel.”